Créditos da imagem no gif
Se você acredita na palavra “casamento” como aquele “felizes
para sempre” que aparece no final de qualquer livro de conto de fadas, ou
histórias Hollywoodianas, descontrua esse pensamento.
Engana-se quem acha que viver como um casal é ter a vida
que os filmes nos mostram. Não, não é.
Casamento é entrega. É saber que a partir do momento que
você disse “sim”, você será só um com a pessoa que escolheu estar do seu lado.
É sofrer as mesmas dores, chorar o mesmo choro, magoar-se com as mesmas mágoas,
mas sorrir em todas as alegrias conquistadas em conjunto.
Casar é amadurecimento. Sair de casa aos 19 anos para viver
uma vida inteira com alguém infinitamente mais experiente e mais vivido que
você. É saber que, mesmo nunca tendo um significado tão bom dessa palavra, iria
um dia encontrar seu futuro marido na casa de alguém que você nem conhecia
direito e dizer “eu vou casar com esse cara”. E casa mesmo.
Casou. E aí?
Descobriu-se a gravidez.
Decidiu-se que não trabalharia e cuidaria de tudo em casa até o final da
gestação.
Mas como? Alguém que nunca teve responsabilidades além de
estudar. Simples, decide aprender, juntos.
Casar significa esperar seu marido ansiosamente todos os
dias chegar do trabalho, já que você passou o dia todo sem falar uma palavra
com alguém. É ouvir o telefone tocar avisando que ele chegou. É busca-lo no
portão, morrendo de saudades e só poder ganhar um beijo porque ele diz “cuidado,
estou sujo” (haha).
É não calar a boca quando ele chega, já que você precisa desperdiçar
todas as palavras não usadas durante o dia, e saber que ele vai estar lá no
banheiro tomando banho ouvindo todas as suas indagações sem reclamar. E quando
finalmente sair, ele vai te abraçar e perguntar o que você fez durante o dia.
Inclusive perguntar se você tomou água.
É vê-lo conversar com seu filho que ainda nem nasceu, e
quase chorar toda vez que o ouve dizer “eu amo vocês dois”.
É saber que ele deixou todos os seus sonhos pra viver com
você e dar uma vida melhor para o filho que vai nascer. E isso dói, como dói.
Dói saber que ele não queria estar ali naquele local de trabalho, queria estar
em outro lugar. Mas ele abriu mão disso por você, quer dizer, vocês.
Casar é abrir mão. Mesmo que doa. E você aceitar isso,
mesmo sabendo que dói em você também.
É ter noção que haverá brigas, talvez dias em que um não queria
mais olhar para o outro. Mas olham-se, olham-se porque amam-se.
É tentar ver um filme e nunca conseguir. Porque ele,
cansado, não chegará até o final, já que o sono o pegou. E você o admira, e
indaga um “já dormiu?” só para que ele acorde, te dê um beijo de boa noite e
diga que te ama. Você deita em seu peito, responde com um “eu também te amo” e
adormece.
E no outro dia, tudo de novo.
E no outro, também.
Inclusive no outro.
Até o final da vida.
Ou até o filho chegar, já que a rotina vai mudar um pouco.
Casar é amar. Amar alguém tão diferente de você, e mesmo
assim, desejar ficar ao seu lado todos os dias.
Casamento nunca será um conto de fadas. Mas faça dele um
motivo para ser.
(Karen Ambrosio Alves)
Com carinho, amor, e toda inspiração ao meu marido, Rodrigo
Alves, que nunca me deixou sozinha mesmo nos dias de cansaço. Eu te amo pra todo sempre, obrigada por lutar todos
os dias para me fazer feliz. Tudo o que você fez e tem feito por mim será recompensado. Todo seu esforço valerá a pena um dia, e eu sempre
estarei aqui. Daqui a pouco junto com um menininho de sorriso banguelo gargalhando pra você. Te amo.
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